12 de nov. de 2008

Lula, o capitão anti-caverna

Eu ontem conversava com uma amiga no telefone e ela me disse alarmada que o presidente Lula havia aprovado um decreto que permite a destruição de grutas no Brasil. Destruição de grutas? Confusos, nós pasmamos diante da surrealidade da estória. Eu então especulei que isso deveria o resultado do lobby de empresas de extração que vêem as grutas como meros impecilhos. Hoje de manhã, depois de uma breve pesquisa no Google, minha suspeita foi confirmada no blog Espaço Público, que escreveu:

"Decreto em estudo pelo governo federal permite que cavernas sofram “impactos irreversíveis” por atividades econômicas

Cerca de 70% das cavernas do Brasil correm o risco de destruição. Hoje, as 7.300 já identificadas são protegidas por um decreto assinado em 1990. Nos próximos dias, o governo federal deve alterar a norma, após dois anos de pressão de empresas, sobretudo mineradoras e hidrelétricas, que vêem nas grutas um empecilho à expansão de seus empreendimentos."
Não dá vontade de se jogar no chão e chorar? Grutas, além de serem monumentos naturais, são casas de várias espécies de animais. Mas o que isso importa diante do lucro dessas empresas gananciosas e poluidoras? Lula, Lula, um dia você ainda vai engasgar com aquele churrasco de cadáver que você tanto gosta...

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2 comentários:

janne disse...

É, e assim caminha a humanidade, destruindo e transformando a própria casa e a transformando numa casa sem dono,qualquer um manda.
Ah...se eu fosse minhoca, entraria em todas as cavernas da mente do Presidente e abriria grutas para arejar o pensamento e deixar entrar uma Luz esclarecedora; que fazemos parte do mesmo eco sistema organizados por Seres que entendem de Engenharia Planetária.
Que a Engenharia Sideral não permita mais este ato de insânia e devasidão.
Que a força do Amor restabeleça a Luz na Terra.
Janne

Victor S. Gomez disse...

Difícil entender certas coisas. Cavernas são hbitats naturais de certas espécies de seres vivos, além de algumas conterem riquissímas informações arqueológicas. Abraços