Um filme pioneiro que chocou a Inglaterra com imagens de sofrimento animal causado pelas várias indústrias que os exploram foi lançado em DVD segunda feira. Mostrado ao público inglês em 1982 durante a primeira semana de difusão do famoso Channel 4, que produziu na década de 80 pérolas como Minha Adorável Lavanderia (1985), The Animals Film está agora disponível em DVD pelo selo do Instituto Britânico de Cinema (BFI). Dirigido por Victor Schonfeld, narrado pela legendária atriz vegetariana Julie Christie (Dr. Jivago, 1965) e com uma trilha sonora que inclui música de David Byrne dos Talking Heads, o filme é considerado uma obra-prima e supre ativistas com mais um precioso material educativo.Para aqueles que sabem inglês, o jornal Times publicou uma resenha super positiva de autoria de ninguém menos do que o diretor Ken Russell, que creditou o filme com ter transformado milhares de pessoas em vegetarianos quando ele foi lançado em cadeia nacional. Aqui Julie Christie mapeia o impacto que o filme teve em sua longa trajetória.
Esse blogueiro em breve estará assistindo The Animals Film e publicando uma resenha aqui no LR.
2 comentários:
Olá Lobo! Acompanho seu blog há algum tempo, mas nunca havia comentado nada. Então, no primeiro comentário, aproveito para parabenizá-lo por divulgar o vegetarianismo neste canal.
Mas voltando ao tópico: eu particularmente não concordo com este tipo de filme. Não nego os efeitos importantes que eles conseguem causar em determinadas (muitas?) pessoas. Até mesmo escrevi um relato aqui.
Mas considero este tipo de apelo muito forte e agressivo. O filme deste gênero que aguentei por mais tempo foi Earthlings, e ainda assim por não mais que 15 minutos. Nunca precisei deste tipo de "incentivo" para adotar o vegetarianismo.
Reafirmo: acho válida a iniciativa. Só acho o meio "brutal" demais (em todos os sentidos!).
Abraços!
Daniel
Ei Daniel, obrigado pela visita e pelo comentário. Eu acho que o caso desse vídeo é um pouco diferente do Earthlings, Meet Your Meat etc, ele é pontilhado de imagens menos brutais. Infelizmente esses filmes em geral simplesmente documentam a realidade, e acho que eles podem tocar muita gente (eu posso me dar como exemplo). Porém, é importante não fetichizar imagens de dor a ponto de banalizá-las.
Abraços,
Antonio
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