24 de out. de 2008

A Grande Família na Globo traz mensagem anti-chumbinho e anti-crueldade contra animais

Quando eu estou de passagem pelo Brasil eu acabo assistindo muito mais televisão do que eu deveria e me torno um noveleiro de carteirinha. Quanda a chamada do episódio de A Grande Família anunciou ontem que a trama do dia envolveria o envenamento de um cachorro chamado Napoleão, eu resolvi assistir o programa para ver como a Globo trataria o assunto.

Obviamente eu sou contra o uso de animais em entretenimento. Mas ao final do programa de ontem, ele havia me ganhado por sua postura ética. Primeiro, a direção conseguiu fazer um episódio no qual Napoleão era a figura central, porém utilizando-o em pouquíssimas cenas. E nessas cenas, ele simplesmente fez o que cães fazem em casa: foi acariciado e tratado como um membro da família. O único momento que envolveu atuação foi a cena em que ele teve que se fingir de desmaiado quando ele foi encontrado envenenado de manhã.

Mas o mais positivo foi que o crime foi tratado como tal e a polícia foi acionada. E da boca de um policial veio o mais importante: crueldade contra animais é crime. O programa também usou a oportunidade para relembrar os telespectadores que chumbinho, a arma do crime nessa trama, é ilegal. Napoleão foi tratado não como um 'ator', mas um representante de todos os cães no Brasil.

Veredito: a presença do cachorro no programa foi validada moralmente pelo potencial educativo da mensagem anti-crueldade e anti-chumbinho. E o final foi feliz.

Fora isso, o elenco humano é ótimo.






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