Talvez uma das formas mais visíveis de escravidão animal seja a dos eqüinos, por conta de seu uso para tração, além se serem usados em fazendas e em 'esportes'. Ao passo que os animais de fazenda são mantidos longe do contato com o público (até eles aparecerem esquartejados em supermercados e açougues), os animais usados em tração circulam entre nós. O Fantástico alguns meses atrás mostrou uma matéria sobre crueldade contra animais pelo Brasil afora que ilustrou bem o horror que é a vida desses animais que são obrigados a trabalhar muito além de seu limite físico, sem alimentação e cuidado veterinário adequados. Não se engane: o carroçeiro não é um trabalhador, mas sim um escravizador de animais. Trabalhador é quem usa os próprios braços para executar um serviço.
O problema, infelizmente, é mundial. Mesmo uma cidade de primeiro mundo como Nova Iorque permite o uso de charretes como 'atração turística', ignorando completamente o pavor que o cavalo sente no meio do trânsito de uma metrópolis como aquela. Um novo filme chamado Blinders faz parte de uma campanha para abolir as charretes em Nova Iorque. O website do filme inclui uma petição para o prefeito de Nova Iorque.
Se na sua cidade existem carroças circulando pelas ruas, peça a prefeitura para proibí-las. Regular o seu uso não adianta nada para os cavalos, que continuarão a ser explorados além do limite suportável. Um exemplo de uma iniciativa local é uma petição para acabar com o uso de charretes em Paraty no Rio de Janeiro. Apoie a iniciativa.
2 comentários:
Oi!!!
Moro numa cidade do interior do RS, Cruz Alta, em que as carroças são muito comuns. Sou voluntária de uma associação de proteção animais e foram inúmeras vezes que cavalos foram apreendidos para tratamento veterinário. Infelizmente, usar animais de tração é considerado natural em cidades do interior.
Se você não se importar gostaria de colocar o teu texto no meu blog Amor aos Animais.
Um abraço.
Ei Regina, pode colocar sim, fique a vontade. Obrigado pela visita. Lobo
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