Eu não sei como foi, para elas, chegar ao santuário – aquele momento em que as portas da caminhonete se abriram e a luz do dia alcançou seus olhos pela primeira vez na vida – mas sei que, por um momento de tirar o fôlego, quando olhamos pela primeira vez para as cem almas alojadas ali dentro em segurança, não vimos a massa disforme de penas sujas, as feridas abertas, os ossos partidos, os bicos decepados, as vidas escarnecidas. Vimos apenas – em um sopro de infinito alívio e prazer – cem almas que continuarão a respirar.
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