1 de dez. de 2025
26 de nov. de 2025
Apesar do genocídio, Palestinos se preocupam com os animais
Mas eles não estão lutando apenas para cuidar de si mesmos.
Muitos estão lutando para cuidar de seus animais de estimação e dos inúmeros animais abandonados que ficaram desamparados depois que seus donos foram mortos durante mais de dois anos de das forças terroristas israelenses.
23 de nov. de 2025
Ministério da Agricultura libera 30 agrotóxicos durante a COP30
Mapa abriu a porteira para novos componentes químicos, alguns deles proibidos na União Europeia
Não bastasse o Brasil ser o país que mais consome agrotóxicos no mundo, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) liberou 30 novos tipos de veneno para uso interno. A autorização, divulgada na última terça-feira (11), um dia após o início da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30), é mais exemplo das contradições entre o discurso de defesa ambiental e as decisões políticas influenciadas pelo lobby do agronegócio, como avalia Jakeline Pivato, da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.“Enquanto se vende lá fora uma imagem de sustentabilidade, aqui dentro segue essa política de contaminação e de falta de controle”, diz, em entrevista ao Brasil de Fato durante a programação da Cúpula dos Povos, movimento paralelo à programação oficial da COP30, em Belém. “O Brasil segue marcando sua posição de maior consumidor de venenos do mundo. Um mercado que segue em expansão, enquanto a gente está aqui, mundialmente representados, contestando as falsas soluções”.
Na lista dos agrotóxicos liberados pelo Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícola da Secretaria de Defesa Agropecuária, do Mapa, estão componentes proibidos na União Europeia, onde os limites resíduos extremamente rígidos. Entre as substâncias dos produtos registrados estão a azoxistrobina e a trifloxistrobina, ambas associadas à má-formação fetal e problemas neurológicos. A aprovação inclui um novo tipo de glifosato, associado a potenciais efeitos cancerígenos, reprodutivos e endócrinos.
Também estão entre as substâncias aprovadas clocernapir, S-metolacloro, protioconazol, entre outras, todas com impactos já reconhecidos: toxicidade para peixes e aves, contaminação de águas subterrâneas, resistência de fungos e riscos diretos à saúde humana.
“É um escárnio”, define Paulo Petersen, da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), que também participa da programação na Cúpula dos Povos. “É uma mensagem dizendo assim: vocês estão fazendo a COP30, nós vamos lançar 30 agrotóxicos aqui. Não foram 29, não foram 31. Eu acho que isso precisa ser denunciado”, diz.
‘Uso de agrotóxicos está relacionado ao modelo de agricultura’
Na quinta-feira (14), Pivato e Petersen participaram de debates em uma tenda erguida sobre o gramado do Universidade Federal do Pará (UFPA), a poucos metros da beira do rio Guamá, na programação da Cúpula dos Povos. Até o dia 16 de novembro, circularão pelo local mais de 15 mil pessoas, entre indígenas, quilombolas, sem-terras, ribeirinhos e outros tantos povos e comunidades tradicionais que trouxeram, para a cúpula, as suas experiências e denúncias.
Entre os problemas enfrentados por essas populações, está a contaminação por agrotóxicos. Muitas comunidades ficam próximas a lavouras de monocultura – que avança a passos largos no Brasil, onde mais de 70% das áreas de uso agrícola são ocupadas por plantações de commodities, como soja, milho e outros produtos cultivados em larga escala, com uso de agrotóxicos.
Na tenda, uma das áreas organizadas para o debate sobre a agricultura familiar, cartazes e bandeiras dão o recado: agrotóxico mata. “O uso de agrotóxicos está relacionado ao modelo de agricultura, que é o monocultivo. No monocultivo, os agrotóxicos fazem parte daquilo que, entre aspas, é necessário”, ressalta geógrafa Larissa Mies Bombardi, pesquisadora do Laboratório de Agroecologia da ULB (Universidade Livre de Bruxelas) e autora do “Atlas Geográfico do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia”.
Na terça-feira pela manhã, a pesquisadora participou de um ato alertando para a necessidade do banimento dos HHPs, sigla em inglês que significa agrotóxicos altamente tóxicos, com a instalação de um inflável de 12 metros no gramado do evento.
“São essas substâncias, que são banidas na União Europeia. E a gente clama pelo banimento imediato mundial dos HHPs, porque não é possível que a gente continue sabendo do efeito dessas substâncias, tolerando que alguns povos estejam sujeitos a elas enquanto outros não”, alerta.
Participante da Cúpula dos Povos, Bombardi avalia o espaço como essencial para o debate sobre o uso de agrotóxicos no Brasil. “Aqui a gente tem a comunhão de tantos movimentos sociais, de entidades da sociedade civil organizada. E por esse caminho a gente consegue transformações, a gente consegue mudanças, não conheço outro caminho. Os governos vão se mover em função de como a gente se posiciona”, diz.
15 de nov. de 2025
Os horrores da carga viva
O Spiridon II permanece ancorado no porto de Bandırma, na Turquia. A Animal Welfare Foundation (AWF), juntamente com a Animal Advocacy and Food Transition, a Animals International e a veterinária australiana Dra. Lynn Simpson, apelaram às autoridades turcas para que permitissem o desembarque imediato dos animais sobreviventes.
“Após uma viagem tão longa, esses bovinos estão exaustos, desidratados e precisam urgentemente de cuidados. Cada dia adicional no mar significa mais sofrimento”, disse a Dra. Maria Boada Saña, veterinária da Animal Welfare Foundation.
Ontem à noite, o navio foi autorizado a entrar no porto para reabastecer com alguns suprimentos de forragem e, em seguida, foi prontamente enviado de volta para ancorar.
“Pela minha experiência, é provável que os suprimentos de forragem, cama e água potável estejam baixos ou inexistentes neste momento, com uma viagem inesperadamente prolongada. Minha suspeita é que os suprimentos de água serão muito baixos ou de qualidade questionável se forem feitos em ancoradouro.”
Simpson disse à Splash que a “calamidade” que se desenrola com o Spiridon 2 é a prova do que ela descreveu como um “setor de transporte marítimo falho e deficiente, que necessita desesperadamente de consideração especial e de uma maior regulamentação internacional”.
“Estes animais já estão no 53.º dia de uma viagem stressante e fatigante, precisam de ser descarregados imediatamente”, afirmou Simpson.
Fonte: Splash247
12 de nov. de 2025
Protesto na sede da Peta pelo silêncio sobre 'israel' e sua tortura de animais
Ativistas americanos invadiram a sede da organização de direitos animais, Peta, em Washington, por causa do seu silêncio sobre o genocídio de animais em Gaza pelos israelenses.
Há muito tempo ativistas de direitos animais que estão também envolvidos com a questão palestina, que é também uma questão vegana, tem se incomodado com o silêncio de organizações grandes como Peta e Mercy for Animals.
A explicação é lógica: essas organizações recebem dinheiro de organizações e indivíduos sionistas. Peta, por exemplo, tem como patrono o racista e islamofóbico Bill Maher, o que é uma tragédia para a legitimidade do nosso movimento.
Como sabemos que o silêncio dessas organizações é proposital? Porque essas organizações se pronunciam sobre casos de crueldade em qualquer parte do mundo. Mas quando 'israel' é o perpetrador, elas ficam miraculosamente em silêncio. Niente. Nem um pio.
Como eu já postei aqui, 'israel' decimou 97% da vida não-humana em Gaza. Os animais que ainda estão vivos estão em condições atrozes, sem seus tutores, mutilados e obviamente traumatizados.
Semana passada, um vídeo de milicianos 'israelenses' que atuam na Cisjordânia circulou pelo mundo. O vídeo registrou o momento em que os monstros atacaram ovelhas em um estábulo, torturando-as e matando-as. Uma cena que normalmente ganharia uma matéria e um abaixo-assinado no website da Peta. Mas não neste caso, por se tratar de ladrões de terra psicopatas de israel. Aí tudo bem para a Peta.
Ao fazer isso, Peta, MFA e outras ONGs absolutamente destroem a ideia do veganismo, que é exatamente se opor ao seletivismo moral característico do antropocentrismo.
Uma vergonha. Infelizmente organizações no Brasil estão decepcionando neste tema também. Muitas máscaras caíram por causa do genocídio em Gaza