4 de nov. de 2024

O sangue dos animais corre pelos rios

Essa foto, do rio manchado com o sangue das vítimas da agricultura animal, é o resumo de tudo o que está errado neste planeta e que nos levará à extinção. Infelizmente, mesmo progressistas não conseguem enxergar o mal que essa indústria faz ao planeta, o sofrimento que ela causa aos nossos irmãos bovinos, suínos, aves etc. Como vegano, eu me sinto como aquela pessoa em filme de terror que tenta avisar todo mundo do que acontece mas ninguém acredita. Seja vegano, é o passo mais simples e rápido que você pode dar para um mundo sustentável.

3 de nov. de 2024

Uma pequena vitória para os equinos do Brasil







Os equinos são um dos animais mais abusados no mundo. Nas ruas do Brasil, cenas deploráveis de sofrimento animal puxando a carroça coloca um peso no coração de quem testemunha tamanha crueldade. Essa pequena vitória do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal traz um alento. O Fórum vem lutando pelo fim do uso de cavalos em charretes como atração turística na cidade de Tiradentes, em Minas Gerais, desde 2020. E agora o resultado desse trabalho começa a se concretizar: foi apresentado o modelo de charrete elétrica para substituir o uso dos animais e acabar com uma tradição cruel que vai contra o nosso avanço civilizatório. Esse avanço só foi possível graças a um acordo que será realizado nos autos da Ação Civil Pública, entre Ministério Público de Minas Gerais (@mpmg.oficial ), Associação dos Charreteiros e o Município de Tiradentes (@prefeituratiradentes ). Nossa gratidão ao @cedampmg , ao deputado @noraldinojr ,      à  @cemigenergia e ao @instituto_arbo , que formaram uma força-tarefa para a solução do                 problema.

1 de nov. de 2024

Dia Mundial do veganismo

Torne-se vegano. Hoje, agora, neste segundo. Os animais não podem esperar. Clique aqui para ler o manifesto vegano.



23 de out. de 2024

Humanos deveriam ter que fazer fila para ter um cachorro

Na semana retrasada, a protetora de animais Cris Cerqueira, que cuida sozinha de um abrigo de cães com 40 albergados em Vila Velha/ES, encontrou um cão ainda filhote, desfalecido atrás de uma árvore, com buracos de larvas, queimado de óleo, sem pelos. Seu pequeno corpo punido por uma sociedade que trata animais como coisas, sem políticas públicas coerentes para eles, a mercê de um capitalismo que permite a comercialização de corpos sem responsabilidade por aqueles corpos que se tornarão excedentes e indesejados.

Eu ajudo esse abrigo e há muito tempo paramos de resgatar por falta de apoio e por questões logísticas. Mas em casos como esse não há como fechar os olhos. O pequeno Juninho foi cuidado, recebeu transfusão de sangue mas acabou morrendo, porque na verdade chegou até a gente já tendo passado da linha do recuperável. Morreu cercado de cuidados. Mas morreu e não viveu a vida a que tinha direito.

Num mundo onde crianças estão sendo alvos de atiradores de elite israelenses em Gaza e ainda assim muitas pessoas ainda justificam as ações do projeto colonial fascista, há pouca esperança de que a vida seja tratada com respeito, seja de pessoas escolhidas como sacrificáveis, seja de animais que são universalmente tratados como inferiores. Há dias que me pergunto se a humanidade tem alguma redenção ou se sempre foi assim mas agora ficou mais claro e visível. O volume da crueldade com certeza aumentou junto com o volume humano no planeta.

Os cães têm um lugar especial na vida humana. Todos os animais são preciosos e merecem viver em liberdade. Os cães, por terem sido domesticados, não têm essa opção. Eles precisam da gente e nós devemos isso a eles. Os gatos tem uma situação parecida e eu diria que apenas esses dois animais de fato se beneficiam do convívio humano. Os outros querem mais é distância de nós e ficar escondidos em seus habitats, ou os poucos que sobraram para eles.

Junto com a sociedade de consumo, a quantidade de cães aumentou no mundo. O Brasil tem uma população de cães na rua que chega aos 30 milhões. Isso torna suas vidas triviais e baratas. Um animal tão especial e puro quanto o cão deveria ser uma companhia disputada por aqueles que têm o entendimento do privilégio que é desfrutar da sua presença no lar. A população de cães precisa ser reduzida humanamente, através da castração e proibição da reprodução, de modo que o cão seja alçado a uma posição onde humanos fazem fila para adotar um. 

As pessoas não tem direito a ter animais. Elas precisam ganhar esse direito, através da comprovação de sua postura ética, do seu afeto por esses seres que passam pelo mundo como estandartes da sensibilidade, beleza, graciosidade, pureza e alegria. Esses tesouros da família terráquea têm que ser reconduzidos para sua posição na mais alta hierarquia da sociedade. E não quero dizer hierarquia de poder e dinheiro, mas sim a hierarquia daqueles que sabem dar e receber amor, daqueles que reconhecem o que é a nobreza de espírito e o que é essencial nessa breve existência humana.

Descanse em paz, Juninho.


16 de out. de 2024

Ecocídio no Pantanal e Cerrado

O Pantanal enfrentou uma devastação sem precedentes em 2024. Entre janeiro e setembro, o bioma sofreu um aumento de 2.306% na área queimada, comparado à média dos últimos cinco anos. No total, 1,5 milhão de hectares foram consumidos pelo fogo, dos quais 318 mil hectares apenas no mês de setembro, revelando o impacto dramático das mudanças climáticas e da seca extrema na região. 

 De acordo com o Monitor do Fogo, divulgado pelo MapBiomas na última sexta-feira (11), 92% das áreas queimadas no Pantanal em setembro eram de vegetação nativa, mostrando a intensidade da devastação em um dos ecossistemas mais frágeis do mundo. A seca severa e a intensificação das mudanças climáticas contribuíram para o avanço descontrolado das chamas, que ameaçam a rica biodiversidade e os recursos naturais da região. 

 
Os incêndios florestais se espalharam por todo o Brasil em 2024, atingindo um total de 22,38 milhões de hectares – uma área equivalente ao estado de Roraima. O aumento é impressionante: 150% maior que no mesmo período de 2023, quando 8,98 milhões de hectares foram queimados. Só em setembro, 10,65 milhões de hectares foram devastados, quase metade de toda a área afetada nos oito meses anteriores.

13 de out. de 2024

Israel mata, ativistas salvam: animais em perigo no Líbano

Horas depois que um ataque israelense destruiu um prédio de três andares em Beirute, matando pelo menos 10 pessoas, Maggie Sharawi recebeu um telefonema de uma pessoa que morava nas proximidades dizendo que o ataque havia matado um gato que tinha vários filhotes.

Enquanto os membros da defesa civil vasculhavam os escombros em busca de vítimas humanas ou sobreviventes, Sharawi e outros membros da Animals Lebanon, uma organização de proteção animal, também correram para o local no bairro central de Burj Abi Haidar, em Beirute, na sexta-feira.

Eles começaram a escalar os escombros, o metal retorcido e as paredes desmoronadas para chegar aos gatinhos. Os animais, com apenas alguns dias de vida, foram retirados, colocados em uma caixa de transporte de plástico e levados embora enquanto os socorristas continuavam a procurar outros gatos cujos gritos podiam ser ouvidos saindo dos escombros.

Sharawi disse que, nas últimas três semanas, eles conseguiram resgatar 190 animais de locais atingidos em Beirute e nos subúrbios ao sul. Em alguns casos, ela acrescentou, eles devolvem os animais aos seus donos, enquanto outros permanecem no abrigo do grupo na capital libanesa.

“Acreditamos que cuidar dos animais é cuidar dos seres humanos. No final, são as pessoas que estão nos pedindo ajuda”, disse Sharawi.

Desde que o Hezbollah do Líbano começou a atacar postos militares israelenses ao longo da fronteira em outubro do ano passado em resposta ao genocídio em Gaza e Israel respondeu com ataques aéreos e bombardeios em grande parte do sul do Líbano, ativistas dos direitos dos animais têm ido ao sul para ajudar a resgatar animais de estimação.

Depois que Israel intensificou seus ataques terroristas em partes do Líbano em 23 de setembro, levando ao deslocamento de centenas de milhares de pessoas, muitas pessoas deixaram seus animais de estimação para trás no sul do Líbano ou nos subúrbios ao sul de Beirute. Desde então, os ativistas dos direitos dos animais aumentaram suas missões, colocando suas próprias vidas em risco para resgatar os animais, principalmente cães e gatos, ou para levá-los para onde seus donos fugiram.

“Nossas equipes trabalham 24 horas por dia”, disse Sharawi, acrescentando que elas entram em casas nos subúrbios do sul para levar os animais em segurança.

Depois que os filhotes foram resgatados, dois gatos adultos permaneceram, mas estavam assustados demais para que os ativistas se aproximassem deles. Mais tarde, os membros da Animals Lebanon trouxeram armadilhas de metal e as colocaram com comida, esperando que os gatos entrassem e fossem capturados.

Sharawi disse que se os cães ou gatos estiverem feridos, eles geralmente os levam direto para uma clínica para tratamento e os que estão em boas condições são devolvidos aos seus donos ou deixados em seus abrigos.

Muitos dos animais que eles resgatam sofreram ferimentos, inclusive ossos quebrados, como resultado da queda de paredes sobre eles.

“Estamos lidando com casos que nunca vimos antes”, disse Sharawi.

Fonte: AP

6 de out. de 2024

Dia Mundial dos Animais

Photo: WeAnimals (bezerro em fazenda de exploração de
vacas pelo seu leite)
Diante do quadro de destruição dos habitats de animais, o Dia Mundial dos Animais, que coincide com o dia de São Francisco, chega a soar quase irônico considerando como os animais ainda são explorados, mutilados, humilhados, abandonados, queimados. Assim como toda a conversa sobre meio ambiente e direitos humanos, diante do que se passar com povos originários e com os árabes no oriente médio. Especismo e racismo são males que brotam da mesma semente: a supremacia.