16 de fev. de 2014

Não existe dilema

Um artigo de Hélio Schwartzman questiona um projeto de lei de Feliciano que proíbe o uso de animais por escolas de medicina. Primeiro, que isso ainda seja um debate é um absurdo porque é perfeitamente possível não usar animais e instigar nos estudantes o desrespeito pela vida, falto que Schwartzman ignora.

Ele menciona cifras como se fossem altas. Mas seriam alguns milhões de rais realmente muito dinheiro para essas universidades absurdamente caras no Brasil ou para o governo brasileiro com seus bilhões para a educação e outros muitos bilhões perdidos no ralo da corrupção? Com certeza não.

Por fim, ele diz, absurdamente, que se os animais não forem usados em testes serão comidos e mortos em matadouros. Há duas falhas neste raciocínio. Primeiro, os animais usados em testes são criados especificamente para isso, então eles não nasceriam para um outro destino. Segundo, ele coloca como inevitável que a vida de um animal seja apenas de exploração e tortura. Seria que diríamos o mesmo para crianças exploradas na Índia em fábricas de roupas. “Sorria, porque é melhor trabalhar como escravo do que morrer de fome.”? 

As instituições de educação tem a obrigação de reparar essa barbaridade herdada, custe o que custar. Existe dinheiro e tecnologia para isso.

Em tempo: não suporto Feliciano como qualquer pessoa de bom senso. Estou apenas usando o artigo como plataforma de debate.

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