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Tauromaquia, ou a matança de touros durante as touradas, é um dos temas mais vividamente debatidos na Espanha em termos de direitos animais. Uma tradição que hoje faz mais mal do que bem a imagem do país no exterior, ela no entanto persiste por conta dos interesses econômicos envolvidos na criação de animais, que inclusive recebe subsídios da União Européia, apesar de 72.1% da população espanhola ser indiferente às touradas.
Mas a situação está mudando. As Ilhas Canárias já fecharam todas as 'plazas de toro' e a parte Catalã do país tem uma antipatia enorme por essa crueldade contra animais, que eles acertadamente vêem como um tradição bárbara da Espanha central e meridional. Ano passado, uma passeata contra tauromaquia em Barcelona, a capital catalã, atraiu 4.000 pessoas.
Domingo passado, quatro ativistas do grupo abolicionista espanhol Igualdad Animal (Iain Waller, David Granada, Jose Valle y Tomás García-Navas) escalaram a figura do Toro de Osborne de Valdemoro, um monumento na rodovia em torno de Madrid, para colocar um poster de seis metros de largura e três metros de altura reivindicando a abolição da matança de touros e os direitos de todos os animais. Os ativistas conseguiram agir antes que a polícia pudesse intervir.
Mas a situação está mudando. As Ilhas Canárias já fecharam todas as 'plazas de toro' e a parte Catalã do país tem uma antipatia enorme por essa crueldade contra animais, que eles acertadamente vêem como um tradição bárbara da Espanha central e meridional. Ano passado, uma passeata contra tauromaquia em Barcelona, a capital catalã, atraiu 4.000 pessoas.
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Video da ação da Igualdad Animal:
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